O leão invisível devora
minha paciência.
Ruge bem alto, não atrai
minha consciência.
E quanto mais corre
menos me espanto.
Se me ataca, deixo-me morgado
ao ataque feroz;
não ateio à mente
o fogo capaz de me mover.
Talvez esse leão me coma,
porque meu cérebro
com meia hora de rugido
já entra em profundo coma.
Shannya Lacerda
Dedicado às aulas amabilíssimas que temos na universidade
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