Olhos campestre, vendo o vale;
relendo as letras de toda minha poesia.
Olhos cativos, vendo a lua;
relendo nas estrelas toda minha angústia.
Pois deixei no vale
das esperanças todo o meu coração e alma nua,
para que no vir da última onda: o vale
do meu coração escrito na areia molhada sob a lua
possa perder-se, apagar-se ou quem sabe grafar-se tua
na conjuntura do teu ser, das tuas brumas, da tua alma já nua.
por Shannya Lacerda
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