Estou entre o abismo
do ser e do não ser;
meus pés, voadores,
se contemplam num chão
riscado a giz de ilusões,
marquises de esperanças
regidas por uma espécie
de semáforo a indicar com suas luzes
minhas feições, andando em corda
bamba, flutuante, samba:
cartazes de minha vida,
encenação do simulacro
– a que deve ser todas as metáforas
de vida sob o sintomático tempo.
por Shannya Lacerda
24/04/2011
A imagem que você usou deu mais beleza a este ótimo poema. Parabéns!
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