Admitir, criar,
jogar com o calafrio
com aquele calar em que rio
sem perceber que falei
as palavras que pensei.
Admitir perder
composições mortas
com sudários de festa
e bebidas sanguinolentas
de suor. Galanteios perdidos. E
[o que resta?
Admitir não admite
criar fendas
e se esconder em negros
espaços de tempo;
criando fendas,
vou construindo eu e meu tempo
desbotado pela anemia
em que se abateram minhas
[convulsões de momento.
por Shannya Lacerda
11/11 de 2011.
LINDO POEMA! Já disse e repito: és uma grande poeta e fazes falta nos saraus da SPVA! Se puder apareça no CRO nessa quarta, eles transmitem o sarau via twitcam agora. Se não souber onde é, olha o endereço lá no blog da SPVA. Abraços e parabéns!
ResponderExcluirAgradeço a amizade e simpatia por meus rabiscos. Tô desorientada, confesso!
ResponderExcluirMas dependendo do horário, apareço lá. bjins