para escrever ou cantar flores,
porque não o farei. Deixá-la-ei
para os amantes do perfume,
das cores, ou sei lá de quê...
não faz meu verso ficar presa
no encantamento. Ora, não sou
serpente em cesto, tão pouco
me deteria à ralas fantasias.
Agora se eu utilizasse flores
para versar, com certeza, seria
para trazer sob o jugo
imagético das flores: o real
simbólico, as vicissitudes
e as semelhanças que uma
metalinguagem mo possibilitaria.
– Não insista! Já disse: não escrevo flores!
Shannya Lacerda
Natal, 19/ 05 de 2010.
falar de si mesma também é um saco!;D
ResponderExcluirlindo poema amiiga!!!
Olá, achei o seu blog muito interessante, se me der a honra de segui-la, agradeço!
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