em meio às pessoas
é pávido, inconstante,
disperso à primeira vista,
mas não há como negar
que a pessoa
inconscientemente engendra
um modo de pensar
que parece lhe alienar,
parecendo até que o sangue
está a se engessar
de tão frio e distante
com que se lança o olhar
sobre o outro, que está
a sofrer pelas ruas
nuas de cada ser.
por Shannya Lacerda
Natal, 09/ 03 de 2010
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Entretanto acredito que a banda podre pode ainda se humanizar, quando temos alguém que como anjo passa a nos acalentar. Sempre prontos a nos fazer rir, a nos irritar por irem eles contra a nossa vontade, mas, principalmente, por estarem lá quando precisamos. Não precisam ser eles amigos do peito. Basta que sejam anjos em sua floração de alma.
Olá,
ResponderExcluirMagnífico o poema, como sempre.
Sobre seu último comentário: "O poeta é um fingidor. Finge tão completamente: Que chega a fingir que é dor. A dor que deveras sente." (F. Pessoa)
Bj