quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

MORRO DIABÉTICO

Das dobras internas vejo o mirante, donzelo semblante de linhas semirretas
Vejo após a curva um morrinho escondido entre as altas planícies
Vejo colunas a esconder o precioso tálamo
Vejo areias cordatas que se avolumam ao toque sensual dos voluptuosos dedos e é nessa hora que famigerados pensamentos interditam lancinadamente o silencio dos impulsos adormecidos e que agora com tal visão estão despertos.

Morro-me do açúcar tenso que escorre das paredes...

por Shannya Lacerda

Um comentário:

  1. És uma abelha que permites escorrer o doce mel do lirismo em tuas palavras.
    bjs

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