Na seara dos apressados
busquei a forma, o valor,
encontrei desvalidos
e nada, nada de amor.
Contratos inválidos rasguei,
não consegui mantê-los,
não encontrei o néctar precioso,
encontrei garapas
na esplanada dos iludidos.
Sem pressa deixarei
meu contrato
a cargo do vento.
Sem esperança deixarei
minha angústia
e manterei viva a ilusão
do conforto em braços outros
para que esta me aqueça,
trazendo ao meu corpo
o hálito do amor.
por Shannya Lacerda
Lindo esse poema, Rosa!
ResponderExcluirNão raro, depositamos nosso amor em um saco furado, o que não permite que ele esteja guardado, mas sai para seguir seu rumo incerto, mas capaz de trazer-nos conforto.
ResponderExcluirBonito poema. Parabéns!
Abç.