terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O amor guardo
no tempo
A lembrança
no vento
As roupas
no quadro
As mortalhas
no retrato velado

pelas sombras
que nunca morrem
pela dança
que nunca acaba

ficam apenas vagando no tempo
prontas à despertar como faca
afiada por entre as cortinas
                                                                  que determinamos como tempo.

Shannya Lacerda

2 comentários:

  1. Seu comentário foi tão doce e generoso. Vim aqui me alimentar de beleza.

    Beijos, Ana

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