Olhos campestre, vendo o vale;
relendo as letras de toda minha poesia.
Olhos cativos, vendo a lua;
relendo nas estrelas toda minha angústia.
Pois deixei no vale
das esperanças todo o meu coração e alma nua,
para que no vir da última onda: o vale
do meu coração, escrito na areia molhada sob a lua,
possa perder-se, apagar-se ou quem sabe grafar-se tua,
na conjuntura do teu ser, das tuas brumas, da tua alma já nua.
por Shannya Lacerda
Natal, o7, 12 de 2010
Despir a alma é sempre mais fascinante que o corpo, você consegue despir-se em seus poemas, deixando seus leitores lambendo os beiços.
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