segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Para os romances:

Romance, qual a definição dada à trissílaba palavra? Qual a sustentação dela? De que se lhe valem seus pretextos? As ilusões feitas. Qual a utilidade disso ou daquilo? E as cartas? As valiosas cartas de amor, onde estas se inscrevem na história?
Antes elas tinham o pretexto de levar os regalos com que a alma sonhava. Hoje, não passam de textos piegas escritos por corações esperançosos. Palavras que o vento, o tempo, a maré acham de encharcar.
Porém ainda creio que sejam elas válidas quando o meio imposto é esse para os enamorados. E nas tantas idas e vindas cheios de pecado, a carta é um símbolo. Um símbolo de que ainda há resquícios de humanidade em meio às carnes vendidas pelos açougues do mercado.



Inexistente?
Ou é como o punho a adentrar nossas entranhas
Quando o parceiro do sentimento sente zanga. 

*trecho retirado do blog www.sedasnuas.blogspot.com


Doi e ainda assim é dor que lateja, povoando os sonhos, os mundos e por que não as pessoas de coração e que escrevem sempre o profundo?

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