A
ponta da estrela mais forte
lança-se
no vale mais doce
É
imperativo que ribombe
–
o vale que aceite
os
montículos desnudam seus picos
Toda
a energia da estrela
deita-se,
amassa-se sobre a terra
A
terra frágil aceita
–
apenas deixa rolar as águas
Mas
a estrela acabou morrendo-se
A
terra em sublimação: floriu-se
esqueceu
as tragédias anteriores
lembrou-se
de outrora:
o
brilho sorridente da estrela:
re-caiu-se
de amores
Agora:
só lembranças
–
colheita das flores, dos frutos, dos sabores
A
estrela apagou-se
A
terra floriu-se,
abrigou
outras estações
forneceu
casa, fez festa
pra
seus moradores
Vive
agora dos bens,
dos
campos e dos ardores
–
todo dia uma estrela:
com
novas pontas, vigores.
por Shannya Lacerda
Natal,
09 de novembro de 2011.
Muito bom ver que voltaste às atividades poéticas!
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