Das folhas que se desgrudam do meu pensamento
há uma tisna que desbota de meus momentos,
como se o aroma impregnado nodoasse o fingimento
e o calor agora transcrito perder-se-ia o sentido
no curto espaço tempo da leitura e do suposto esvaziamento.
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Sob as formas
As formas sonham
toque suave
As estrelas vibram
ao beijo molhado
As melodias chispam
ao prazer harmônico
As delicadezas reinam
no amor delirante que fora gozoso
E as notas de meu piano exaurem-se
quando o olhar já brando encontra o ninho,
regressando da jornada bravia só o que deseja
é repousar no rochedo sob as frestas do luar,
ouvindo acodes e banhando-se
nas pétalas e hálito de tua pele.
por Shannya Lacerda
06/02 de 2011
É sempre tortuoso quando tentamos nos esvaziar para aprendermos novamente, mas de toda forma é uma iniciativa indispensável para os desbravadores que estão no caminho do autoconhecimento. Parabéns por ambos escritos!
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